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Tenho um questionário que envio para as doulandas que já pariram, para que elas respondam o que acharam do acompanhamento, e a publicação no blog é opcional. O Juliano, papai da Antonia respondeu o questionário e aqui vai:

Lendo suas colocações à respeito da presença, e importância de uma Doula em um parto entendo: Quando resolvemos engravidar, sim, pois nossa gravidez foi totalmente planejada e projetada, em suas minucias imaginávamos uma data propicia para o nascimento de nossa filha, pois, neste momento já tínhamos confirmado gravidez, e tido semanas suficientes para saber o sexo.

Até determinado momento éramos a favor do parto cesariano. Não cabe aqui discutir antecedentes, nem conceitos pessoais.
Éramos os pais e o parto seria da forma como imaginávamos e não aceitávamos interferência de quem quer que fosse. Cruzou nossas vidas a primeira profissional que mexeu com nossos princípios mostrando-nos o que é e a vantagem para os envolvidos (mãe e filha) do parto humanizado.

Dra. Juliany Silva nossa obstetra, após acaloradas conversas, conseguiu que apostássemos no parto dito natural, com princípios humanizados em todas as suas amplitudes. Pesquisávamos no Google e liamos muito a respeito e, nossos conceitos foram se alterando. Já havíamos ouvido falar da “Cris Doula”, mas nosso primeiro contato pessoal foi a partir da 32 semanas. Dali ao parto foram 8 semanas, de expectativas e preparos. Pois, digam o que quiserem credito grande parte do sucesso do parto, as conjecturas que fazíamos como: preparo de ambiente, local, gravação de musicas… Ou seja; nossas mentes estavam sendo preparadas para o momento tão esperado: o parto.

Por traz como duas especialistas a Juli e a Cris, nos embasavam de confiança e conhecimentos apropriados, e seguros nos sentimos a partir de determinado ponto, que o até imponderável parto domiciliar e feito por nós foi suscitado em nossas mentes. O parto em si, quem leu nosso relato já conhece, e sabe como ocorreu. (o relato encontra-se aqui).
Se, faria tudo de novo… Com toda certeza e convicção. Não tive medo e jamais tive receio do grande momento, ele não é apenas mágico, foi único e as energias envolvidas naquele momento, por mais que tentemos explicar, é inimaginável, pois, são nossas experiências e veem envolvidas num contexto indissociável.

Aos 58 anos de idade, onde me considerava mais apto a ser avó do que tornar-me pai pela 4ª vez, foi, é e será incrível em todas as consequências advindas. O que eu posso dizer: são pessoas como estas duas Profissionais, que engrandecem o sentido da palavra “ética”, e nos fazem ver que são duas pessoas que amamos e merecem todo o nosso respeito, agradecimentos e consideração. A quem quiser um “conselho”, acreditem, pois, sem estas duas criaturas nosso final seria outro, e estaríamos contando outra experiência, talvez não tão rica em sentimentos e uma postura perante a vida com mais respeito a nossa filha Antônia, que tanto amamos, honrando-nos com o convite para sermos seus pais e guias pela vida nesta encarnação.
Antônia, você foi o começo, o meio e será a realização de nosso Amor, no caminhar de sua vida. E podem ter certeza eu recomendo uma Doula de confiança, pois nos tranquiliza. Antônia nasceu com respeito: teve uma Doula.
Juliano – Pai da Antônia

“Cris Doula – E depois de ler tudo isso a doula morreu de tão emocionada. Obrigada”


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