Grasielly Mariano é consultora em Aleitamento Materno. Achei muito importante colocar o texto de alguém que tenha conhecimento e experiência para falar deste assunto. Achei o texto dela em seu blog LACTARE.

Para as mães que possuem este problema,leiam com atenção.

A hipogalactia pode ser primária ou secundária. A primária ocorre desde o início do aleitamento e depende diretamente das glândulas mamárias, por hipoplasia, nutrição deficiente, doenças consumptivas, psicossomáticas, etc. A secundária ocorre mais tarde geralmente por erro de técnica, defeito de sucção, malformações, conformação dos mamilos, o que leva a um esvaziamento incompleto das mamas. As causas são inúmeras e os principais sinais de “baixa produção” láctea são:

1-      Insaciedade do bebê após as mamadas

2-      Aumento da demanda do bebê

3-      Menos que 6 fraldas molhadas em 24 horas

Se essas condições estiverem presentes, é necessário investigar a real causa da hipogalactia e orientar o aleitamento com mais freqüência, oferecendo as duas mamas sobre livre demanda e dar tempo para que o bebê faça o esvaziamento completo. A mamãe deve melhorar a dieta, a ingesta hídrica e amamentar o bebê a noite (período em que há maior secreção de prolactina). Existem algumas técnicas, como as compressões das mamas durante o aleitamento e o auxílio da acupuntura, que podem ajudar a aumentar a produção de leite, mas devem ser feitas por um profissional experiente e especialista em lactação. Neste sentido, em casos extremos é possível realizar intervenção com galactogogos, que são ervas e medicações capazes de estimular a produção de prolactina e ocitocina.
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